Novos dados serão coletados e observados para saber se a partícula atende às características esperadas pelo bóson de Higgs.
Os cientistas anunciaram nesta quarta-feira (04), em Genebra, na Suíça, sede do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), que encontraram uma partícula subatômica que tem características semelhantes ao bóson de Higgs, também conhecida como “partícula de Deus” e que vinha sendo perseguida nas últimas décadas.
Novos dados serão coletados e observados para saber se a partícula atende às características esperadas pelo bóson de Higgs. As conclusões estão sendo elaboradas a partir do Grande Colisor de Hádrons (LHC, sigla em inglês), que fica na fronteira entre a França e Suíça.
A descoberta foi confirmada por especialistas do CMS e do Atlas, dois grupos de pesquisa independentes que fazem uso do acelerador de partículas. Mesmo usando o mesmo equipamento, os dois grupos científicos trabalharam com detectores diferentes e por isso, os seus resultados são paralelos.
Em 2011, pesquisadores dos dois grupos de pesquisa do Cern já haviam encontrado uma partícula parecida com o bóson de Higgs, quando identificaram uma partícula com massa similar ao bóson.
Na segunda-feira (02), pesquisadores estadunidenses também encontraram uma partícula que pode ser o bóson de Higgs, em experiências com um acelerador próprio, o Tevatron. A sua instabilidade é um dos motivos pelos quais é tão difícil de detectar a partícula subatômica, porque ela dura muito pouco tempo e rapidamente se transforma.
Para confirmar se o bóson descoberto é mesmo a “partícula de Deus”, será necessário estudar a fundo os decaimentos. O Modelo Padrão, conjunto de teorias mais aceito para explicar as interações da natureza e as partículas fundamentais que constituem a matéria, prevê o decaimento do bóson de Higgs em diferentes partículas, cada uma em determinada quantidade.
Caso haja divergências, pode ser que explicações teóricas alternativas sejam adotadas. Uma das teorias alternativas se chama supersimetria, que faz adendos ao Modelo Padrão e prevê a existência de vários bósons de Higgs com pequenas divergências entre si. Enquanto estas experiências não mostrarem resultados, é impossível afirmar qual dos modelos se adéqua melhor à natureza.
O “bóson de Higgs” começou a ser chamado “partícula de Deus” em 1993, após o físico Leon Lederman, ganhador do Nobel de 1988, publicou o livro “The God Particle” (“a partícula de Deus”, em inglês), voltado a explicar toda a teoria em volta do bóson de Higgs para o público leigo. Não existe a versão desse livro na Língua Portuguesa. Caso seja comprovada existência dessa partícula, a teoria do universo tenha surgido a partir de uma grande explosão (Big Bang, em inglês).
Novos dados serão coletados e observados para saber se a partícula atende às características esperadas pelo bóson de Higgs. As conclusões estão sendo elaboradas a partir do Grande Colisor de Hádrons (LHC, sigla em inglês), que fica na fronteira entre a França e Suíça.
A descoberta foi confirmada por especialistas do CMS e do Atlas, dois grupos de pesquisa independentes que fazem uso do acelerador de partículas. Mesmo usando o mesmo equipamento, os dois grupos científicos trabalharam com detectores diferentes e por isso, os seus resultados são paralelos.
Em 2011, pesquisadores dos dois grupos de pesquisa do Cern já haviam encontrado uma partícula parecida com o bóson de Higgs, quando identificaram uma partícula com massa similar ao bóson.
Na segunda-feira (02), pesquisadores estadunidenses também encontraram uma partícula que pode ser o bóson de Higgs, em experiências com um acelerador próprio, o Tevatron. A sua instabilidade é um dos motivos pelos quais é tão difícil de detectar a partícula subatômica, porque ela dura muito pouco tempo e rapidamente se transforma.
Para confirmar se o bóson descoberto é mesmo a “partícula de Deus”, será necessário estudar a fundo os decaimentos. O Modelo Padrão, conjunto de teorias mais aceito para explicar as interações da natureza e as partículas fundamentais que constituem a matéria, prevê o decaimento do bóson de Higgs em diferentes partículas, cada uma em determinada quantidade.
Caso haja divergências, pode ser que explicações teóricas alternativas sejam adotadas. Uma das teorias alternativas se chama supersimetria, que faz adendos ao Modelo Padrão e prevê a existência de vários bósons de Higgs com pequenas divergências entre si. Enquanto estas experiências não mostrarem resultados, é impossível afirmar qual dos modelos se adéqua melhor à natureza.
O “bóson de Higgs” começou a ser chamado “partícula de Deus” em 1993, após o físico Leon Lederman, ganhador do Nobel de 1988, publicou o livro “The God Particle” (“a partícula de Deus”, em inglês), voltado a explicar toda a teoria em volta do bóson de Higgs para o público leigo. Não existe a versão desse livro na Língua Portuguesa. Caso seja comprovada existência dessa partícula, a teoria do universo tenha surgido a partir de uma grande explosão (Big Bang, em inglês).
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