A
presidente Dilma Rousseff aprovou a lei que cria a Fundação de
Previdência Complementar do Servidor Público Federal para os
funcionários públicos da União. A decisão foi publicada no Diário
Oficial da União desta quarta-feira. No texto, de três páginas, há
detalhes sobre o funcionamento do novo modelo, planos de saúde e a
fiscalização da nova previdência. O estudo foi coordenado por um grupo
de trabalho multiministerial. A Fundação de Previdência Complementar,
que vale apenas para os novos servidores públicos, não garante mais a
aposentadoria integral. De acordo com a proposta, os funcionários
públicos federais que têm salários até o teto da Previdência, hoje de
três mil novecentos e dezesseis reais e vinte centavos, vão contribuir
com onze por cento, e o governo com vinte e dois por cento. A nova regra
não vale para os atuais servidores. O texto da nova lei foi votado no
Congresso no mês passado. O modelo é uma tentativa do governo para
diminuir o déficit da Previdência Social. O trabalhador que aderir à
previdência complementar vai passar a pagar menos Imposto de Renda de
Pessoa Física. Inicialmente, a alíquota é de trinta e cinco por cento -
maior que no regime tradicional - mas o imposto cai cinco pontos
percentuais a cada dois anos de contribuição, até chegar a dez por
cento, a partir de dez anos de contribuição. Os atuais servidores
públicos poderão escolher continuar com o regime de aposentadoria
integral ou mudar para a previdência complementar. Para garantir o
funcionamento da Fundação de Previdência Complementar do Servidor
Público Federal, a União já garantiu suporte financeiro de cem milhões
de reais, já previstos no Orçamento de 2012.
Reportagem, Juliana Costa e visão para noticia
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